Os resultados se baseiam em observações realizadas durante seis anos em colaboração com o programa Planet (Probing Lensing Anomalies NETwork), uma rede de telescópios que registram medidas fotométricas das estrelas. Os cientistas chegaram a este número graças à técnica de microlentes gravitacionais, que pode ser utilizada para detectar a presença de objetos maciços, como buracos negros e planetas extra-solares.
A equipe estudou 100 milhões de estrelas entre 3 mil e 25 mil anos-luz da Terra e combinou seus resultados com estudos anteriores para criar uma amostra estatística de estrelas e planetas que as orbitam.
O cruzamento de dados revela que cada estrela da nossa galáxia contém, em média, um planeta, o que demonstra que, ao contrário do que se pensava até alguns anos atrás, não é tão raro que uma estrela tenha seu próprio sistema planetário, como o Sol.
Utilizando a técnica da microlente os astrônomos podem determinar a massa de um planeta, embora este método não revele nenhuma pista sobre sua composição.
Os pesquisadores concluíram que são predominantes os planetas menores, do tamanho de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, o que abre a possibilidade de encontrar novos candidatos a abrigar vida.
Fonte: astro news
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