sábado, 5 de outubro de 2013

Voce sabe porque as explosões de estrelas são chamadas de novas e supernovas?

Estrelas grandes e pequenas morrem de formas diferentes.As de grande massa morrem de uma maneira peculiar: com uma gigantesca explosão chamada de nova ou supernova. Mas, porque uma explosão que ocorre justamente no fim da vida de uma estrela é chamada de "nova"? O motivo é simples, essas explosões antigamente eram percebidas, como novas estrelas.

As supernovas chegavam a ser visíveis durante o dia por semanas, como aconteceu em 1054, 1572 e 1604. Somente depois dos cálculos dos modelos estelares a partir de 1939, foi possível compreender que na verdade não eram estrelas 'novas', e sim estrelas que explodiam quando acabava seu combustível nuclear.


Fonte: Terra

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Como Galileu provou que a teoria Heliocêntrica estava certa?

A teoria heliocêntrica (com o Sol no centro do Sistema Solar) já existia, mas não era considerada como correta, ela era conhecida desde a Grécia antiga e foi defendida pelo astrônomo Nicolau Copérnico no início do século 16. Mas na época, a teoria geocêntrica (que apontava a Terra como o centro do Universo) era apoiada pela Igreja Católica, que exercia grande influência sobre a ciência. Acreditava-se que tudo no céu era perfeito, pois lá era a morada de Deus e dos anjos.


A partir da observação de vários corpos celestes, como o Sol, a Lua e Vênus, Galileu chegou a conclusão que a teoria geocêntrica estava errada. Galileu só a comprovou, com a ajuda da luneta.

A maior prova que ele teve a partir de suas observações na luneta, veio com a descoberta das luas de Júpiter. Galileu notou que ao redor dele giravam quatro satélites naturais. Ou seja, já não era possível sustentar a ideia de que todos os corpos celestes orbitavam o nosso planeta.


As conclusões de Galileu foram duramente reprimidas pela Igreja Católica. Há exatos 380 anos, ele foi condenado à prisão domiciliar por comparar as teorias geocêntricas e heliocêntricas em Diálogos sobre os Dois Sistemas Que Governam o Mundo, de 1632. Ele cumpriu a pena até a morte, em 1642. E ainda morreu cego, de tanto observar o Sol.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sonda da Nasa detecta ingrediente de plástico na maior lua de Saturno

Sonda Cassini identificou presença de ingrediente plástico na atmosfera de Titã. Esta é a primeira vez que o produto químico é encontrado fora da Terra (Foto: Nasa/AP)

A sonda espacial Cassini, da Nasa, identificou pela primeira vez um ingrediente do plástico fora da Terra, na maior lua de Saturno. Pequenas quantidades de propileno foram detectadas nas camadas mais baixas da atmosfera enevoada de Titã, um dos alvos da missão, que orbita o planeta dos anéis e seus satélites desde 2004.

A descoberta aparece na revista "Astrophysical Journal Letters" desta segunda-feira (30). Anteriormente, a Cassini já havia visto sinais de propileno em Titã, mas agora um instrumento da sonda mediu o calor vindo de Saturno e de suas luas, e acabou comprovando a existência do material.

Para os astrônomos, a detecção preenche uma misteriosa lacuna deixada nas primeiras observações de Titã, feitas em um voo rasante pela sonda Voyager 1 em 1980.

"Esse sucesso reforça nossa confiança de que vamos encontrar ainda mais produtos químicos escondidos há muito tempo na atmosfera de Titã", diz o cientista Michael Flasar, do Centro Espacial Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland.

Na Terra, o propileno se junta em longas cadeias para formar o produto químico polipropileno, usado na fabricação de recipientes para alimentos, copos, saca-rolhas, brinquedos, material hospitalar, autopeças e combustível.

Hidrocarbonetos e metano


Segundo os cientistas, Titã também é um dos poucos corpos do Sistema Solar com uma atmosfera formada significativamente por hidrocarbonetos, compostos químicos naturais constituídos de átomos de carbono e hidrogênio, que se ligam a oxigênio, nitrogênio e enxofre. Essas substâncias químicas são a base do petróleo e dos combustíveis fósseis aqui na Terra.

O segundo gás mais abundante nessa lua de Saturno é o metano, considerado pelos astrônomos um possível indicador de presença de micro-organismos, o que não foi detectado em Marte, por exemplo.

Fonte: g1

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mars One já tem mais de 100 mil inscritos

Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para uma viagem sem volta à Marte, parte do projeto Mars One, que pretende colonizar o planeta a partir de 2023. A iniciativa é liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp, que participou de uma conferência no último dia 9, via Twitter, para responder perguntas dos candidatos e jornalistas. 


Lansdorp, que confirmou o número de inscritos aos principais jornais americanos esta semana, disse que a quantidade de candidatos tende a crescer ainda mais nas próximas semanas. 

“Existe um grande número de pessoas que ainda está trabalhando nos próprios perfis, decidindo se pagam ou não pela inscrição ou continuam preparando os vídeos de apresentação, preenchendo os formulários e seus currículos”, explicou Bas em entrevista à rede de TV CNN.

Os candidatos que decidem se inscrever pagam uma taxa que, de acordo com os organizadores do Mars One, ajudará a financiar o custo do projeto, orçado em Us$ 6 bilhões (ou quase R$ 14 bilhões).

O valor da inscrição, que só pode ser feita por quem tem 18 anos ou mais, varia de acordo com o país. Nos EUA a taxa é de US$ 38 (ou cerca de R$ 86), sendo que no México o valor é menor – US$ 15 (ou aproximadamente R$ 34).

Patrocínio

O site oficial do Mars One iniciou no começo do mês a exibição de um documentário – o One Way Astronaut (Astrounata sem volta) – que explica o projeto em detalhes para aqueles que se dispuserem a morar em Marte. No entanto, para assistir ao filme, o internauta também precisa pagar – US$ 2,95 (R$ 6,79) para visualização online ou US$ 4,95 (R$ 11,32) para download. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Série Cosmos é regravada e apresentada por Neil deGrasse Tyson

Neil deGrasse Tyson está convidando astronautas aspirantes e entusiastas do Universo na jornada virtual de uma vida no trailer de Cosmos: A Spacetime Odyssey.

O documentário em série, de 13 episódios, será lançado no segundo trimestre de 2014, na Fox e na National Geographic americanas, como uma visão moderna da série renomada dos anos 80 de Carl Sagan, Cosmos: A Personal Voyage.

Apresentado pelo astrofísico deGrasse Tyson e produzido pelo criador de Family Guy, Seth MacFarlane, o trailer da série foi lançado na Comic-Con de San Diego.

“Não há um momento mais importante para o Cosmos reaparecer do que agora,” disse MacFarlane em uma declaração. “Eu quero fazer isso tão divertido, tão ostentoso, tão excitante, que as pessoas que não têm interesse em ciências irão assistir, só porque é espetacular.”

A viúva da Sagan, Ann Druyan, também está no projeto como produtora executiva e membro da equipe de roteiristas.

“A série vai explorar como nós descobrimos as leis da natureza e encontramos as nossas coordenadas no espaço e no tempo,” disse a página oficial de programação da Fox. “Ele irá trazer histórias nunca antes contadas de buscas heroicas por conhecimentos, transportar os espectadores para um novo mundo, ao redor do Universo, para uma visão do cosmos na maior escala.”

Não espere um "reboot" do programa de mais de 30 anos de Sagan. A Fox está focando em reinventar a narrativa científica, esperando aumentar o interesse entre uma nova geração de estudantes. Porém, certos conceitos originais terão lugar no novo show, incluindo o Calendário Cósmico e a Nave da Imaginação, prometeu a Fox.

Veja abaixo o trailer lançado na Comic-Con:



fonte:astronews

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Marte sofreu perda precoce da maior parte da atmosfera

Quando era um jovem com menos de 500 milhões de anos, Marte sofreu uma catástrofe que desligou seu campo magnético, deixou-o exposto a fortes ventos solares e o fez perder quase toda a sua atmosfera. Essa é a história mais plausível para a infância do planeta, de acordo com as descobertas mais recentes do jipe-robô Curiosity.

A conclusão está em dois estudos publicados hoje na revista "Science", que revelam com precisão inédita a composição do ar em Marte.

Já se desconfiava que o planeta tinha perdido ar no passado, mas ao analisar detalhes na composição de diferentes gases, cientistas se deram conta de que a erosão atmosférica inicial foi muito mais brusca do que se pensava, e só depois se amainou.

Após nascer com uma atmosfera espessa, com pressão centenas de vezes maior que a da Terra, Marte rapidamente perdeu quase todo seu ar e se tornou, talvez, parecido com nosso planeta. A erosão continuou, porém, e hoje o ar marciano é tão rarefeito que sua pressão é de menos de um centésimo daquela na superfície terrestre.

Os cientistas conseguiram deduzir esse histórico de perda de atmosfera porque os átomos mais leves de um gás se concentram no alto da atmosfera, e o vento solar os empurra para fora do planeta com mais facilidade. A proporção de gás argônio com peso atômico 36 para o argônio com peso atômico 40, por exemplo, era maior antes de a atmosfera sofrer erosão.

Cientistas ainda debatem o que pode ter causado essa perda de atmosfera tão brusca, e isso deve ter a ver com o campo magnético do planeta, que dependia de um fluxo de magma em seu interior. Caso esse magma tenha se solidificado, o magnetismo se esvaiu e deixou o planeta exposto ao vento solar, que era mais forte naquela época. Outra hipótese é a de uma grande colisão ter desestabilizado o fluxo de magma.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sonda da Nasa vai tirar foto da Terra a 1,5 bilhão de km

Duas sondas da Nasa, uma que observa Saturno e outra, Mercúrio, estão manobrando para tirar fotos da Terra. A primeira estará a 1,5 bilhão de quilômetros do nosso planeta quando fizer o registro. A agência espacial americana encoraja os entusiastas a acenar para Saturno e compartilhar suas fotos em redes sociais.


Simulação mostra como deve ser a vista da Cassini ao fazer o registro da Terra a partir de Saturno. 
O registro de Saturno será feito entre 6h27 e 6h42 (de Brasília) da sexta-feira. A Nasa pede que os fãs de astronomia e o público em geral acenem para o planeta e compartilhem a imagem em uma página da Nasa no Flickr ou no Twitter com a hastag #waveatsaturn.

O registro na verdade será parte de um mosaico de fotos feito pela sonda Cassini que mostrará o sistema de Saturno (planeta e luas) iluminado pelo Sol. Processar a imagem da Terra deve levar alguns dias - enquanto o mosaico todo deverá levar semanas, afirma a Nasa.


No caso da sonda Messenger, que orbita Mercúrio, os cientistas notaram que quando ela ia fazer uma busca por possíveis satélites naturais do planeta, entre 19 e 20 de julho, a Terra deve aparecer nas imagens. Os registros devem ocorrer entre 8h49 e 9h38 e também entre 10h41 e 12h49, em ambos os dias.

Ao contrário da sonda em Saturno, a Messenger deve ser capaz de registrar regiões iluminadas da Terra, incluindo Europa, Oriente Médio e Ásia Central. As imagens feitas de Mercúrio também devem levar alguns dias para serem processadas.

Fonte: Terra