quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

buracos-negros supermassivos mataram as maiores galáxias


Uma equipe de astrônomos afirma ter descoberto o que pode ter "matado" as galáxias de maior massa conhecida. Segundo esses cientistas, os culpados são os buracos negros supermassivos.

Essas galáxias, eram muito ativas na formação de estrelas no universo primitivo. Contudo, Rapidamente viram essa produção parar e hoje têm apenas estrelas que estão envelhecendo e se destinam a morrer.

Como a luz demora 10 bilhões de anos para chegar na Terra, o que vemos é um registro do universo em seus primeiros bilhões de anos, quando as galáxias tinham uma produziam estrelas mais intensamente, o que se chama de formação estelar explosiva. Ao redor desses aglomerados, se forma um halo de matéria escura. Ao estudar esse halo e como eles crescem com o tempo, os pesquisadores chegaram à conclusão que esses aglomerados acabam por formar galáxias elípticas gigantes - as de maior massa do universo atual.


(a imagem mostra em vermelho, as galaxias a 10 bilhões de anos luz)


A formação explosiva dura apenas 100 milhões de anos, mas é o suficiente para duplicar o número de estrelas de uma galáxia. "Sabemos que as galáxias elípticas de elevada massa pararam de produzir estrelas de modo súbito há muito tempo atrás, encontrando-se agora bastante passivas. Os cientistas tentam imaginar o que poderia ser suficientemente poderoso para conseguir desligar a formação estelar explosiva de uma galáxia inteira".

Os resultados indicam que essas galáxias se aglomera de forma parecida com os quasares - estes são encontrados em halos semelhantes de matéria escura e emitem intensa radiação alimentada por um buraco negro supermassivo em seus centros. O astrônomos descobrem cada vez mais evidências de que a formação explosiva também acontece nos quasares, com grandes quantidades de matérias sugadas pelos buracos negros.

"Em poucas palavras, a intensa formação estelar dos dias de glória das galáxias acabou também por ser a sua perdição ao alimentar os buracos negros nos seus centros, os quais rapidamente limpam ou destroem as nuvens de formação estelar", explica David Alexander, da Durham, membro da equipe.

fonte: terra

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