quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Como surgem os "anéis" nos planetas?

   Além de ser um magnífico espetáculo visual os anéis são um tanto misteriosos. A única forma simples de visualizar essas belas estruturas é apontar um telescópio para Saturno, famoso por seus anéis (Acredite, é uma das melhores visões que alguém pode ter). Porém não só Saturno tem anéis: Júpiter, Urano e Netuno também possuem esta maravilha, porém os seus anéis não são tão tênues como os de Saturno (foi necessário a ajuda de sondas para perceber que existiam anéis nos outros gigantes além de Saturno, porém foi necessário apenas a luneta de Galileu para perceber os anéis de Saturno).


   Os anéis são nada mais, nada menos que poeira e pequenos fragmentos de rochas que não conseguiram se unir pela força da gravidade e formar um satélite natural (o que ocorre com mais frequência). O motivo disso é que essas partículas ficam muito próximas aos planetas, numa distância chamada de "Limite de Roche". Dentro dessa região (que varia com o tamanho do planeta) a força gravitacional não deixa que os fragmentos se unam e formem um satélite natural. Acredita-se que a força nessa região seja tão potente que pode quebrar um satélite já formado sem o "tragar" para dentro do planeta. Acredita-se também que os anéis de Saturno surgiram dessa forma, a partir de uma colisão entre dois ou mais satélites dentro do limite de Roche, ou apenas a força do planeta quebrou um satélite que formou a poeira dos anéis. Outra teoria muito aceita é que os anéis foram formados na mesma época que os planetas e se isso é verdade, os anéis são apenas satélites que nunca se formaram.

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